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27 - Igreja Luterana

Quem somos
A Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB) iniciou seus trabalhos no Brasil no ano de 1900, com a vinda ao Brasil do pastor Christian J. Broders, um missionário da Igreja Luterana – Sínodo de Missouri, enviado dos Estados Unidos para atender um pedido de luteranos que haviam vindo da Alemanha e estavam sem atendimento espiritual. No dia 1º de julho de 1900 foi fundada a primeira congregação da IELB, a Comunidade Evangélica Luterana São João, no atual município de Morro Redondo, RS.
A partir do sul do Brasil e reunindo inicialmente os alemães luteranos que aqui viviam, a IELB espalhou-se por todo o Brasil, chegando a todos os estados brasileiros. O lema permanente da IELB, que revela o que ela quer ser e fazer como um instrumento de Deus é “CRISTO PARA TODOS”. A partir deste lema, a Igreja definiu suas declarações de direção:
 Nossa missão: Proclamar Cristo para todos.
  • Nosso propósito: Compartilhar o Evangelho de Cristo para promover a evangelização e o crescimento espiritual.
  • Nossos valores: A ação e o amor de Deus através da sua Palavra e dos sacramentos do Batismo e da Santa Ceia, que trazem perdão, vida e salvação, em Cristo.
  • Nossa visão: Sermos uma Igreja Luterana confessional que vai ao encontro das necessidades das pessoas.
Esta é a nossa IELB, que tem uma história de bênçãos, de muitas bênçãos recebidas de Deus, e que continua presente no Brasil e no mundo para ser um canal e um instrumento para repartir estas bênçãos com as pessoas. No testemunho, no ensino, na ação social, na comunhão e na adoração, a Igreja aponta para o Salvador Jesus, cumprindo sua missão de proclamar CRISTO PARA TODOS.

 IELB EM NÚMEROS*
  • 57 distritos
  • 533 paróquias 
  • 2.078 locais (congregações e pontos de pregação ou missão)
  • 860 pastores, sendo que 618 pastores atuam nas paróquias
  • 243.093 membros
* Dados estatísticos de 2013

LOGOMARCA

A atual logomarca da IELB foi aprovada pelo seu Conselho Diretor, reunido de 23 a 26 de maio de 1991.
 A ideia central da logomarca é a cruz. Ao longo da história, a cruz tornou-se o símbolo mais conhecido do Cristianismo. As razões, certamente, são óbvias, pois a cruz lembra a morte expiadora de Cristo. A maioria das igrejas cristãs, como instituição, também adotaram a cruz como símbolo central. Lutero insiste na centralidade da cruz no altar dos templos. São razões porque se optou por um símbolo que tivesse como ideia central a cruz. Além disto, a mensagem da cruz é a que deve ser divulgada e vivida no mundo de forma contextualizada. As linhas modernas e arrojadas do modelo escolhido sugerem esta mensagem da cruz para o mundo em que vivemos.
A logomarca sugere diversas perspectivas e volumes, lembrando a diversidade dos dons. As hastes, como flechas indicativas, sugerem a missão da igreja. As diversas direções apontam para a multidirecionalidade da mensagem a ser levada a todas nações. As diversas intensidades e tonalidades lembram as diversas ações e/ ou ministérios da igreja de Cristo. O desenho sugere um "L" simbolizando que o Luteranismo está comprometido com esta mensagem e esta ação. Sugere, ainda, um "B" estilizado, que identifica a igreja com o seu país e o seu povo – Brasil.
O desenho obedece à "proporção áurea", adotada no mundo artístico a partir de Leonardo da Vinci e Frei Lucca Patioli. O conjunto representa o equilíbrio do crescimento da natureza em perspectiva perfeita, indicando inspiração dos dons que descem sobre o crente, através da cruz, na qual se encontram as linhas de intersecção representando a reconciliação de Deus com o homem. É na cruz que se dá o encontro Deus – homens e só a partir desta reconciliação/intersecção entre Criador e criatura que torna sentido a Igreja. O desenho é completado com o nome Igreja Evangélica Luterana do Brasil em letras do tipo Bahamas.
História
A Igreja Evangélica Luterana do Brasil surgiu no final do século XIX, quando o Sínodo de Missouri (EUA) enviou um pastor prospector (ou perscrutador), Rev. Broders, para realizar sondagem visando o estabelecimento de possível trabalho missionário efetivo e sistemático, aos aglomerados populacionais de alemães, em especial aos desassistidos espiritualmente, no sul do Brasil. Broders teve muitas decepções no início da pesquisa. Mas, felizmente, no sul do estado, na região de Pelotas, houve acolhimento aguardado – certamente por ambas as partes - resultando na fundação da primeira congregação evangélico-luterana. O grupo formado por 17 famílias, todas de origem teuto-russas e pomeranos, se organizaram oficialmente no dia 1º de julho de 1900, na Colônia de São Pedro, interior de Pelotas. O nome desta primeira congregação, traduzido do alemão, era "Comunidade Evangélica Luterana São João da Colônia São Pedro, 8º Distrito de Pelotas – RS."
Dados Históricos da Igreja Evangélica Luterana do Brasil - IELB
  • Local de fundação: São Pedro do Sul, RS
  • Data: 24 de junho de 1904
  • Constituíram oficialmente a igreja, 14 pastores, um professor e 10 congregações.
  • O número de membros batizados era cerca de 4 mil.
  • Seu primeiro presidente foi o pastor missionário Rev. Carl August Wilhelm Mahler e também pastor da primeira congregação luterana de Porto Alegre, a Comunidade Cristo.

Reforma Luterana

LUTERANA, a palavra vem de Lutero, Martinho Lutero - Martinus Lutheri. O doutor, o pregador, o reformador, jamais pretendeu vincular seu nome ao movimento que liderou. Aliás, se expressou contrário à idéia várias vezes. No Brasil, pouco depois do descobrimento, por volta de 1530, há notícias de defensores das idéias de Lutero chegados em São Vicente, SP.
Séculos depois, encontramos luteranos na Bahia e na serra do Rio de Janeiro. Sempre ligados a imigrantes vindos da Europa, principalmente Alemanha e Países Baixos. No início do reinado de D. Pedro I, foi constatada a necessidade de colonização na parte sul do Brasil, fronteira importante para a segurança nacional. Juntou-se a isso, a necessidade de emigrar da Alemanha, pequenos produtores rurais e micro empresários, por questões econômicas de sobrevivência, mas também da vontade de possuírem sua terra o que era impossível aos que não pertenciam à nobreza européia. O tratado entre os dois governos incluía a assistência espiritual aos imigrantes por conta do governo alemão (prussiano), já que lá a religião oficial era a evangélica e aqui no Brasil, a católica. Acontecia a primeira iniciativa organizada para pastores missionários evangélicos atuarem no Brasil, formados e vindos da Alemanha mantidos e coordenados por aquele governo.
Na mesma época, luteranos e reformados calvinistas foram unidos por medida impositiva do então governo da Prússia, o maior e mais importante estado alemão. Muitas pessoas e grupos religiosos inconformados formaram novas igrejas com cunho e confessionalidade puramente luterana, na doutrina e praxes. Tais igrejas não possuíam as mesmas vantagens e prerrogativas da igreja evangélica oficial, o que trazia determinado desconforto e pequenas chances de crescimento. Em menos de duas décadas surgiram fortes lideranças, grupos se formaram, que decidiram deixar a Alemanha trocando-a pelo então Novo Mundo, a América.
Tudo ficou para trás, muitas vezes: propriedades, familiares e amigos, mas havia a perspectiva de que pudessem, mesmo que arriscando toda uma vida, praticar a religião dentro de suas convicções e liberdade, a confessionalidade luterana. Foi assim que surgiu nos Estados Unidos a The Lutheran Church – Missouri Synod, oficialmente, no ano de 1847. Na sua organização e existência, ao final dos primeiros cinqüenta anos, Missouri se sentia responsável e atuava no sentido de que outras partes do mundo conhecessem as verdades cristãs-evangélicas, onde a Bíblia tão claramente era explanada através das Confissões Luteranas. Isso aconteceu em países com nichos de populações de língua alemã que assim seriam atendidas inicialmente. A Índia foi o primeiro país, cinco anos antes da virada do século.
A revista bimensal DER LUTHERANER circulava nos Estados Unidos, outros países na Europa, Ásia e América Central e Sul. Pastores já formados, mesmo nas teologias evangélicas da Igreja Unida da Alemanha, procuravam na revista as doutrinas e teologias da genuína igreja luterana. No Brasil O pastor Brutschin, da região Vale dos Sinos, no Rio Grande do Sul, escreveu carta ao Sínodo de Missouri relatando conhecer a doutrina luterana do Sínodo, através do periódico Der Lutheraner, e gostaria de entregar algumas congregações a um pastor de Missouri, pois estava para retornar à Alemanha. Mesmo que ainda formalmente ligado ao Sínodo Evangélico, pastor e congregação não arredaram pé na sua posição de serem luteranos e não só evangélicos, o que permanceu por quatro anos, até a transferência de pastor missouriano de cidade próxima.
E este foi o início do século XX, e o início da Igreja Luterana no Brasil.

Rosa de Lutero

O emblema dos luteranos de todo o mundo é a Rosa de Lutero.
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Veja o que significa cada detalhe:

Cruz preta - no centro do emblema, lembra que Deus vem ao nosso encontro com o seu amor através do Jesus crucificado.

Coração vermelho - significa que Cristo agiu na nossa vida através da cruz. A nossa vida recebe novo sentido se Cristo for o seu centro.

Rosa branca - significa que, quando a cruz e Cristo tem lugar em nossa vida, ocorre uma transformação que traz verdadeira paz e alegria. A cor branca representa o Reino de Deus. Todas as promessas de Cristo são representadas por essa cor!

Fundo azul - Deus está conosco. Podemos viver com e para Deus, como sinais do seu Reino, já aqui e agora. Mas, é, também, esperança no futuro, pois o azul lembra a eternidade.

Anel dourado - sendo o ouro o metal mais precioso, o anel dourado representa as mais preciosas dádivas que recebemos através da cruz e ressurreição de Jesus, a saber, a nova vida para a fé e para o amor, a serviço de Cristo.

AS 95 TESES DE LUTERO


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